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Morte

Perigoso é o fim do espírito quando não tem arrependimento e fé.

Deus ama seus filhos e dá o trabalho do bem, que traz felicidade para a alma. A lição do coração é o amor, além do crescimento na bondade e na beleza da amizade.

A morte é a janela especial para a esperança e o mundo é um hospital que cura a fraqueza da alma. Também a Terra é uma escola onde aprendemos a não ter medo da dor da morte, pois a criação nos ensina a ter grande gratidão a sua misericórdia que nos ensina o caminho da recuperação das nossas falhas.

Morrer é um beneficio, porque aprendemos a evoluir através da arte da experiência. O milagre do socorro dá-se através de grandes assistências espirituais.

Não imagine que os ossos são importantes, pois pertencem apenas ao nosso corpo. Compreendendo a espiritualidade, acabamos com a tensão da morte.

É tempo de Natal

Senhor Jesus!...



Ante o Natal
Que nos refaz na Terra o mais formoso dia,
Somos gratos a todos os irmãos,
Que te festejam,
Entrelaçando as mãos
Nas obras do progresso.
Vimos também trazer-te a nossa gratidão
Pela fé que acendeste
Em nosso coração.
Mas, se posso, Jesus, desejo expor-te
O meu pedido de Natal;
Falando de progresso, rogo-te, se possível,
Guiar os homens e as mulheres,
Sejam de qualquer nível,

Para que inventem, onde estejam,
Novos computadores
Que consigam contar
As crianças que vagam nos caminhos,
Sem apoio e sem lar,
E os doentes cansados e sozinhos,
Presos no espaço de ninguém,
Para que se lhes dê todo o amparo do Bem.
Auxilia, Senhor, a humana inteligência
A fabricar foguetes
Dentro de segurança que não erra,
Que possam transportar remédio,
alimento e socorro,
Onde a dor apareça atribulando a Terra.
Que o mundo te receba as bênçãos naturais
Doando mais amor aos animais,
Que nunca desampare as árvores amigas,
Não envenene os ares,
Nem tisne as fontes, nem polua os mares,
Que o ódio seja, enfim, esquecido, de todo,
Que a guerra seja posta nos museus,
Que em todos nós impere o imenso
amor de Deus.
Que o teu Natal se estenda ao mundo inteiro
E que, pensando em teu amor,
De cada amanhecer
Que todos resolvamos a fazer
Um dia novo de Natal...
E que, encontrando alguém,
Possamos repetir, tocados de alegria,
De paz, amor e luz:
Companheiro, bom dia,
Hoje também é dia de Jesus.


Maria Dolores


(Mensagem recebida por Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da Prece, em reunião pública da noite de 25 de setembro de 1982, em Uberaba - MG)

DEUS: AMAR OU TEMER?

Você teme a Deus ou o ama?

Culturas antigas determinavam um Deus "antropomórfico", ou seja, completa ou parcialmente relacionado às tendências humanas. Era por isso, que Deus sempre era visto como um ser extremamente cruel e vingativo, que beneficiava seu povo escolhido (que aliás, cada um se auto representava como esse tal povo escolhido), e aniquilava os inimigos. Coisa absurda se levarmos em consideração que só se têm inimigos quando se tem rancor, ódio ou insatisfação na própria essência. Como Deus, que é pura essência de amor, poderia ter inimigos?

Toda essa figura assustadora que se fez de Deus surgiu pelo fato de que o Homem sempre quis assemelhar-se a ele, achando que Deus poderia ter algo de parecido com as desequilibradas tendências humanas. Se o homem só sabia resolver as coisas na "base da espada", era comum achar que Deus também seria dessa forma, levando-se em consideração o princípio de que tudo o que o homem possuía em espírito, Deus teria a mesma coisa, porém em proporções infinitas, por ser infinitamente superior, inclusive na maldade. Pensamento mesquinho do ser humano, que, por não ter capacidade de ser Deus, queria forçosamente que Deus se parecesse com ele.

O que os homens não se deram conta é de que Deus é inteligência suprema, causa primária de todas as coisa, e de que um de seus maiores atributos é a soberana justiça e amor. Portanto, Deus sempre teve muito mais poder do que o homem, com a diferença principal de que esse poder se transforma no AMOR ABSOLUTO, e não, na crueldade suprema.

O homem sofre por seus próprios erros e quer culpar a Deus, porque não admite sofrer na intensidade daquilo que procura ou que merece.

Portanto, surge a pergunta que não se quer calar: Você teme a Deus ou o ama?

É possível e lógico temermos a alguém que temos a certeza que nos ama?

É certo que a expressão temer, nos dias atuais, representa o respeito para com Deus.

Em relação a esse respeito, não temos dúvidas de que seja real e necessário, ainda mais para com Deus, que de fato, é infinitamente superior a nós. Porém, preferimos mudar o termo "temer", pois ele deriva-se de um velho pensamento associado à idéia de que Deus castiga, como também este termo constrói a idéia de que não se ama ou respeita a Deus por consciência de seus atributos, e sim, por medo de suas punições, o que não seriam amor e respeito sinceros.

Ama-se a Deus porque ele é digno de todo o amor, afinal, por ele, o universo fez-se realidade e através dele a dor terá sua hora marcada para acabar.

Autor: Thiago Francisco

MPF quer que bens de Chico Xavier sejam resguardados

09/10/2009 - 19:44

Agência Estado
Por Eduardo Kattah

Belo Horizonte - O Ministério Público Federal (MPF) em Uberaba (MG) informou hoje que deu início a um processo para que os bens do médium Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, sejam declarados de interesse público. Para a Procuradoria da República, o legado deixado pelo médium, um dos maiores divulgadores do Espiritismo no Brasil, faz parte do patrimônio cultural do País e merece a proteção da lei.

Chico Xavier, que morreu no dia 30 de junho de 2002, aos 92 anos, deixou vasta obra literária composta por pouco mais de 400 livros psicografados,
todos com renda direcionada a obras assistenciais. Parte dos bens e objetos pessoais deixados pelo médium estão em uma espécie de museu particular em Uberaba: sua última residência, onde viveu até falecer e que continua sendo local de peregrinação. Esse fato, conforme o MPF, demonstra a importância de Chico Xavier para a memória do País.

Parte da história de vida do médium está guardada também na chamada "Casa Chico Xavier", em Pedro Leopoldo, sua cidade natal e onde iniciou as atividades mediúnicas. No local, onde o médium residiu durante 17 anos (de 1942 a 1959), estão expostos várias fotos e objetos pessoais.
"É importante que sejam tomadas medidas destinadas a resguardar tais bens, tanto para preservá-los quanto para mantê-los acessíveis ao público. Temos a informação de que as psicografias que viraram livros não são encontradas em nenhum acervo", observou o MPF em Uberaba.

A Procuradoria solicitou informações à Fundação Biblioteca Nacional - órgão responsável por catalogar e registrar obras literárias - sobre a existência de registro no International Standard Book Number (ISBN) das obras psicografadas por Chico Xavier.
Outra medida foi requisitar ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que designe equipe técnica para analisar os bens pessoais deixados pelo médium, declarando-os de interesse público. Um requerimento foi enviado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para que seja realizado o inventário dos bens. O MPF destacou que não haverá mudança de propriedade do acervo deixado por Chico Xavier.

O filho adotivo do médium, Eurípedes Higino, que cuida dos bens e administra o "museu" de Chico Xavier em Uberaba, não foi localizado. O presidente do Instituto Chico Xavier - responsável pelo projeto de construção de um memorial na cidade do Triângulo Mineiro -, Aderlon Gomes, evitou a comentar a disposição do MPF, observando que a entidade não tem relação com a doutrina espírita e nem com os bens do médium.

SIMPÓSIO OBSESSÃO E MÉDUINS



No ultimo domingo aconteceu o SIMPÓSIO OBSESSÃO E MÉDIUNS, com o jovem jornalista acadêmico de psicologia, escritor, médium e expositor espírita pernambucano Liszt Rangel e o Grupo de Teatro Pólen que apresentou ORAI E VIGIAI. Foi uma manhã muito agradável, com a presença de vário centro Espíritas da região, que vieram compartilhar conosco esse grande encontro.















A CORAGEM DA FÉ 15 PÁGINA AOS JOVENS

Filhos, devotai-vos à seara espírita com o pensamento de que estareis devotando-vos a vós mesmos, no labor que a Fé Raciocinada vos enseja na presente encarnação.
Não malbarateis o tempo à vossa disposição, mas alicerçando, desde agora, os valores imperecíveis da alma.
Cada minuto no corpo vos representa um investimento para o futuro - investimento que vos renderá lucros de grande soma espiritual ou, ao contrário, dividendos de frustração.
Cumpri com os vossos deveres familiares e sociais, mas não relegueis a plano secundário as obrigações que vos competem no Espiritismo.
Não permitais que a alegação de fanatismo, por parte de quantos ainda não vos compreendem o ideal, vos arrefeça o ânimo na tarefa.
Sem desrespeitar a crença dos vossos antepassados, perseverai no caminho que fostes chamados a trilhar, possibilitando que, a partir de vós mesmos, a vossa parentela consanguínea se liberte dos grilhões do preconceito.
Em vossas atividades doutrinárias, não desprezeis o concurso dos mais velhos e não pretendais, de maneira afoita, o que necessita de obedecer ao natural espírito de sequência da Vida.
Convivei com os companheiros de vossa idade, procurando influenciá-los com os vossos bons exemplos.
Nada façais que, mais tarde, vos suscite arrependimento, inclusive tomando cautela para que não venhais, depois, a inculpar a Doutrina por não terdes vivido como vivem os jovens de vosso tempo.
O Espiritismo, na revivescência do Evangelho, a nada constrange os seus adeptos, mas apenas os conscientiza da transitoriedade da vida que passa no mundo com o seu cortejo de ilusões e frivolidades.
Amai a Doutrina, nela amando uma causa maior para a Humanidade.
Compreendei que vos achais engajados numa obra que transcende os vossos interesses pessoais e imediatos.
Filhos, não vos esqueçais de que o Senhor pereceu relativamente jovem na cruz, esperando contar com vosso vigor físico e com o vosso entusiasmo juvenil no serviço do Evangelho.

CARLOS A. BACCELLI / BEZERRA DE MENEZES

A Flor

Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava as vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte e as que se achassem dignas de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração, indagando incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

A filha respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me faz feliz.

A noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.
Finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...
O tempo passou e a doce jovem, que não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses se passaram e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação aquela moça comunicou à sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, ela e as demais pretendentes, só que seu vaso estava vazio, e todas as outras pretendentes, tinham cada uma com uma flor mais bela do que a outra e das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa o vaso de cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica aquela bela jovem, filha da serva do palácio, como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.

Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar minha imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

Letícia Sabatella e Giulia Gam filmam biografia de Chico Xavier

Longa-metragem de Daniel Filho tem estreia prevista para abril de 2010.
Filmagens acontecem no Rio, Minas e no interior de São Paulo.

A vida do líder espírita Chico Xavier vai virar filme. Aliás, já está virando. Atualmente, o diretor Daniel Filho (da comédia “Se eu fosse você”) e uma equipe de quase 400 pessoas trabalham na filmagem do longa, que deve chegar aos cinemas em abril de 2010.

Letícia Sabatella, que interpreta a mãe de Chico Xavier, aproveitou um intervalo das filmagens para dar atenção aos fãs que apareceram no set em Tiradentes Giulia Gam se prepara para entrar em cena (Foto: Ique Esteves/Divulgação)

No filme, que começou a ser rodado há três semanas, o homem que ficou famoso por tentar se comunicar com espíritos será interpretado pelo ator Nelson Xavier, que atuou na novela "A favorita" como Edvaldo.

O elenco também conta com Letícia Sabatella, Giulia Gam, Tony Ramos, Christiane Torloni, Giovanna Antonelli, Cássio Gabus Mendes, Cássia Kiss e outros. “Depois da primeira cena vai fácil”, diz Giulia Gam, que interpreta Rita, tia de Chico Xavier.

As filmagens, que já passaram pelo Rio e


Daniel Filho em Tiradentes: 'Pintamos e bordamos' (Foto: Ique Esteves/Divulgação)


Tiradentes, em Minas, seguiram nos últimos dias para Paulínia, no interior de São Paulo. “Nós pintamos e bordamos em Tiradentes. Interrompemos ruas, pintamos casas, pedimos silêncio nas horas mais alegres, fizemos barulho nos momentos mais calmos, e a população inteira entendia”, conta o diretor sobre a temporada na cidade mineira


Quem assina o roteiro do longa é Marcos Bernstein – que escreveu “Central do Brasil” - , baseado no livro “As vidas de Chico Xavier”, de Marcel Souto Maior. O dia-a-dia da produção pode ser acompanhado no blog do filme.

Chico Xavier



Nasceste no lar que precisavas,

Vestiste o corpo físico que merecias,

Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento.

Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.

Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.

Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade.

Portanto, teu destino está constantemente sobre teu controle.

Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.

Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes...

São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.

Não reclames nem te faças de vítima.

Antes de tudo, analisa e observa.

A mudança está em tuas mãos.

Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ".

Chico Xavier

O que é ser Espírita

Muitas discussões sobre Espiritismo são eivadas de desconhecimento quanto ao tema, uma delas nos remete a uma reflexão mais acurada: o que é ser espírita?

Diria que é ser cristão no sentido completo do termo, não apenas por ser a Doutrina Espírita uma doutrina cristã, mas por ensinar a exercitar a mensagem sublime de Jesus, que trouxe ao planeta as diretrizes do bem-viver como: amar sem esperar recompensas; perdoar, inclusive os inimigos, pois diz Jesus: “Se amardes apenas aqueles que vos amam, que recompensa disso tereis?” (Mt 5:20; 43-47). Fazer o bem sem ostentação e sem cobrar nada; aprender com os sofrimentos e não se revoltar, tentar não fazer aos outros aquilo que não gostaria que lhes fizesse.

Busca ser humilde, tolerante e respeitoso com os outros, ocupa-se das coisas do espírito, tenta renunciar, de forma sensata, aos prazeres perniciosos do mundo que o afasta do caminho da evolução. Exercita o amor, a caridade, não somente a da esmola, mas da compreensão, do respeito ao outro, pelas crenças que professam, orientando-os, caridosamente, quando oportuno, sem ferir-lhes o livre-arbítrio e, sobretudo, não lançando anátema aqueles que não pensam da mesma forma.

Entende ser sua a responsabilidade da transformação espiritual, nem do governo, tampouco das religiões, por isso se esforça. “Não economizeis em vossas renúncias, sedes fiéis ao Cristo”, lembrou-nos certa vez um espírito, orientador de uma reunião mediúnica, lembrando que a humanidade quer servir ao Cristo sem, no entanto, abrir mão de nada.

Sabe que estamos de passagem na Terra e que as almas dos homens que deixaram o corpo físico, se comunicam, umas trazendo à Terra mais clareza quanto à mensagem do Evangelho de Jesus para ser vivida, outros comunicando ao mundo suas dores, consequências drásticas de suas vidas mal vividas quando na Terra se encontravam. O espírita tem certeza de que não há morte, há desencarnação, a alma que estava na carne para aprendizado, agora a deixa e ruma de volta ao plano do espírito, sua verdadeira morada.

Sua justiça se materializa, especialmente, pela O espírita pauta-se no Evangelho de Jesus que, na codificação espírita, vem acrescido da interpretação dada pelos seus mensageiros. Portanto, ser espírita é ser cristão.

MARIA DO SOCORRO DE SOUSA RODRIGUES, é educadora, membro da Federação Espírita do Estado do Ceará e servidora da UFC.

O pote de barro





Um pote de barro, velho e sujo, fora jogado ao chão por ser considerado imprestável.

Já conhecera momentos felizes, fora jovem e bonito, e sua pintura atraía os olhares de admiração de todos.

Passara por mãos respeitáveis e tivera muita utilidade. Mas agora, depois de servir durante muitos anos com lealdade e firmeza, ele fora considerado lixo e atirado ao monturo. Só não se partiu, porque caíra em meio à macia vegetação, que lhe amortecera a queda.


Triste, o velho pote de barro lamentava-se da sua sorte e da ingratidão dos homens. Sentia saudade das mãos amigas que o acariciavam, e a inatividade a que fora relegado lhe doía por dentro.

Logo ele que desejava tanto servir e ser útil!

O tempo passava e ele continuava ali, jogado ao chão.

A chuva o castigava e o vento o enchia de terra. Veio o inverno e ele tiritava de frio sem poder se proteger.

Um dia, trazida pelo vento que soprava forte, uma sementinha caiu sobre seu dorso e, tremendo de frio, suplicou-lhe:

— Oh, meu amigo pote, posso abrigar-me dentro de você? O vento me arrasta e o frio me castiga. Não tenho onde ficar!

Feliz por poder ser útil, o velho pote respondeu gentil:

— Com todo prazer, minha pequena amiga! Entre no meu bojo e fique à vontade.

E a sementinha ali ficou, protegida do vento e do frio, quietinha... quietinha...

Sem ter o que fazer e cansado da vida, o pote adormeceu esperando a estação mudar e o tempo melhorar.

Certo dia acordou ao perceber passos de alguém que se aproximava, e ouviu uma exclamação:

— Mas que lindo pote de barro!

Olhou dos lados para ver sobre quem falavam, mas admirado notou que era a ele que se dirigiam!

Surpreso, só então notou que se transformara num belo vaso de flores!

A sementinha que ele permitira se alojasse em seu interior germinara e, no meio de verdes e brilhantes folhas, lindas flores desabrocharam enchendo-o de perfume e cor.


E o pote sorriu satisfeito da vida e muito orgulhoso da sua nova e útil ocupação.


Também assim acontece conosco na vida, meus amiguinhos. Sempre poderemos ser úteis para alguma coisa. E quando tivermos real desejo de servir e ajudar o nosso próximo, seremos mais felizes porque também seremos auxiliados.

Jesus, que é Nosso Mestre, sempre nos recompensará pelo bem que fizermos aos outros.

Pois não foi ele mesmo que disse: “A cada um segundo suas obras”?


Tia Célia

Fonte: http://www.oconsolador.com.br

Assis Salvador



A palestra de sabado passado, deveria ter sido com Tiago, mas ele estava com conjutivite, foi substituido por Assis. Foi uma otima palestra.

Caminhada do Meio Ambiente

O Centro Espírita Apolo, participou na manhã de hoje da 14ª Caminhada do Meio Ambiente, a saída se realizou na Praça São Sebastião e teve seu termino na Praça dos Tamarindus, contou com a presença de varias escolas da cidade, da Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria da Agricultura, um representante de uma ONG internacional e o representante do Centro Espírita Apolo, Assis Francisco.

Clóvis Nunes



No domingo dia 31 de maio, a comunidade espírita, estava em festa com a presença do grande estudioso da parapsicologia Clóvis Nunes, que nós honrou com sua presença na nossa cidade, com o tema Comunicabilidade dos Espíritos Provas e Evidencias.

“Fé se baseia na esperança a convicção na certeza”
O seminário foi realizado no Centro de Artesanato de Bezerros, e contou com representantes de vários centros espíritas da região.
Foi uma excelente manhã espero poder participar de varias outras.

Edizio Santos


No sábado dia 30 de maio esteve na nossa cidade o palestrante Edizio Santos que nos trouxe o tema Conhecer é uma nobre atitude, eu o conheci no domingo na palestra de Clóvis Nunes, e senti imensamente não ter podido ir no sábado ver a sua palestra, que com toda certeza foi maravilhosa, visto que varias pessoas assim me falaram, também não poderia ser diferente, já que o meu mais novo amigo Edizio, é uma pessoa super iluminada.

Cloves Nunes

Nesse domingo dia 31 a partir das 9:00 horas da manhã até as 13:00 horas palestra com Clóvis Nunes, respeitável estudioso da transcomunicação instrumental, no Centro de Artesanato de Bezerros, entrada um kilo de alimento não perecível.

A lição do escravo

Há muito tempo, quando ainda existia a escravidão no Brasil, um negro velhinho, de cabelos de neve, chamado Bastião, vivia numa fazenda grande e bonita.

O senhor, dono das terras, era mau e prepotente. Por qualquer coisa, chicoteava os escravos; e, se suas ordens não fossem obedecidas ou se o negro tentasse fugir, era colocado no tronco, onde ficava acorrentado sem comer e sem beber por muitos dias.

Por isso, os escravos eram revoltados e não gostavam do
patrão. Mas Bastião era diferente. Dono de corEspação bom e generoso, estava sempre contente da vida e tentando ajudar a todos.

A filhinha do fazendeiro, menina meiga e gentil, se afeiçoara ao velho Bastião e passava o tempo junto do escravo, ouvindo suas histórias.

Certo dia, um dos escravos, não suportando mais os maus-tratos, tentou fugir. Encontrado pelo feitor e aprisionado, foi acorrentado ao tronco.

O filho do escravo fujão, menino de apenas cinco anos, vendo o pai amarrado, aproximou-se em lágrimas, agarrando-se nas pernas dele.

Irritado com os gritos do pequeno, o senhor mandou que o atirassem no meio do mato para não mais ouvir seu choro.

O fazendeiro não percebeu, porém, que sua filhinha Ana, condoída da sorte do negrinho, embrenhara-se também pelo mato para fazer-lhe companhia.

Ao perguntar pela menina, que era a luz dos seus olhos, sentindo sua falta, lhe disseram que ela fora procurar o pequeno escravo.

Assustado, o patrão chamou alguns homens e foi atrás dela. Contudo, o velho Bastião, que percebeu o que estava acontecendo, já se adiantara e tinha ido procurar as crianças.

Quando o fazendeiro e seus homens chegaram, o encontraram com uma cobra venenosa morta nas mãos, e as crianças abraçadas e em segurança, encolhidas atrás de um tronco caído, trêmulas de medo.

Bastião matara a cobra, mas fora picado por ela.

Vendo o que tinha ocorrido, o senhor não sabia como manifestar sua gratidão, pois era evidente que o escravo defendera as crianças com a própria vida.



Abraçando a filhinha, que estava muito assustada, o patrão perguntou, pela primeira vez denotando gentileza no trato com um escravo:

— O que você deseja, Bastião, pela bravura que demonstrou salvando a vida da minha filha? Seja o que for que pedir, lhe será concedido.

E o velho escravo, em cujo organismo o veneno da cobra já fazia efeito, respondeu com os olhos úmidos de pranto, muito emocionado:

— Não salvei apenas sua filha, senhor, mas também a vida de um pequeno escravo, pois toda vida vem de Deus e é igualmente importante. Já que me permite externar um desejo, gostaria de lhe pedir que todas as criaturas fossem tratadas como seres humanos, sem distinção, uma vez que somos todos filhos do nosso Pai Celestial.

E percebendo o olhar de espanto do senhor perante seus conceitos, que não julgara possível encontrar num velho escravo, Bastião concluiu:

— Isso eu aprendi com Jesus Cristo.

Diante daquelas palavras que representavam uma lição para ele, uma vez que o escravo poderia ter-se vingado dele na pessoa de sua filha Ana, e não o fizera, o fazendeiro abaixou a cabeça, envergonhado, e concordou:

— É verdade. Você tem razão, Bastião. Seja assim como deseja. De hoje em diante eu prometo-lhe que os escravos serão bem tratados, com todo o respeito que se deve a seres humanos.

A partir desse dia, o fazendeiro melhorou consideravelmente a vida dos escravos, dando-lhes condições dignas de existência, melhorando suas moradias e fornecendo-lhes alimentação mais saudável.

Com a melhoria nas condições de vida, ele percebeu que o tronco não era mais necessário, pois os escravos passaram a gostar dele e do serviço na fazenda, e tudo o que faziam era de boa vontade e com um sorriso nos lábios.

Alguns anos depois, com o crescimento da idéia abolicionista no Brasil, esse fazendeiro foi dos primeiros a libertar seus escravos, transformando-os em trabalhadores assalariados.

E nunca mais o fazendeiro se esqueceu do velho escravo Bastião que, na sua simplicidade, dera um exemplo de amor tão grande, que modificara sua vida e a de todos quantos residiam naquela propriedade.

Tia Célia

Fonte: http://www.oconsolador.com.br/ano3/107/espiritismoparacriancas.html

Agora teremos mais um espaço na internet para nos conhecer, esclarecer nossas duvidas e trocar experiências.

Fiz uma comunidade do nosso Centro Espírita Apolo espero que gostem.
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=87995089

Palestrante Macelino Alcantara


Neste sabado tivemos uma palestra bem interessante, ministrada pelo Sr. Macelino Alcantara de Belo Jardim sobre Justiça e Paz

Palestrante Edson Roberto

Neste sábado dia 18, foi realizado no Centro Espírita Apolo, palestra com o tema Treino para a morte, tendo como palestrante Edson Roberto da AME de Caruaru.



Foi uma noite memorável, tanto pela pessoa de Edson, um ser agradável e simpático que nos trouxe um tema sério mais soube como ninguém deixo-lo leve e prazeroso de escutar, como pela palestra que "nos convida para nos libertar dos nossos hábitos antes da morte".


No final ele nos lembrou uma pergunta, feita por Frei Leão a Francisco de Assis, que regava seu jardim: "O que você faria se soubesse que iria morrer hoje?" Francisco respondeu: "Continuaria regando meu jardim."



E você o que faria se soubesse que morreria hoje?

Breve História do Centro Espírita Apolo 2ª fase



Tito
2ª Fase – 1996 a 2005
A EXPANSÃO
“Os Trabalhadores”

É importante registrar que neste período intermediário tivemos durante mais de 7 anos a colaboração afetuosa do irmão Valcely Ferreira, o Ferreirinha do Tabernáculo Espírita Joana D’Arc da cidade de Gravatá. Ferreirinha, figura ímpar no cenário espírita, participou semanalmente, todas as quintas-feiras de palestras cujo tema era o estudo de “O Livro dos Espíritos” muito contribuindo para a popularização dos conceitos doutrinários em nossa instituição. Fica aqui nosso agradecimento sincero por sua dedicação.

Até que por volta do ano de 1996 chegou mais um desbravador da seara espírita em nossa cidade, Assis, que logo se integrou aos trabalhos do Centro e junto com ele começou a chegar uma nova leva de trabalhadores entre eles: Beto, Washington, Telma, Dilma, Moisés, Sheila, Carlinhos, Claudia, Serginho, Fabiana, Jacilene, Márcia, Luana, Dora, Rejane, Alan, Lídia entre tantos.

A partir daí o número de sócios aumentou bastante e o de trabalhos também, alguns sofreram reformulações, ou melhor, adaptações como: a sopa, a evangelização infantil. Foi implantado o estudo de educação mediúnica, a evangelização de jovens, o enxoval para mães carentes, a sopa para os presidiários, a visita ao Hospital Jesus Pequenino, a entrega de cachorro-quente em bairros carentes da cidade, o evangelho no lar, a aplicação de passes e iniciamos também a venda de livros espíritas em nossa Casa.
No ano de 1998 aconteceu a mudança do nome da casa passou a se chamar de Centro Espírita Apolo, em homenagem ao mentor espiritual da instituição o querido Irmão Apolo. Este passou a se comunicar com mais freqüência através de mensagens psicografadas de elevado cunho espiritual demonstrando sabedoria e um amor enorme por esta casa. Quanto a sua pessoa temos muito pouca informação, sempre se manteve discreto em relação ao seu passado como é de praxe em espíritos sábios, sabemos somente que foi alguém ligado ao sacerdócio católico e os médiuns que já tiveram a permissão de vê-lo o descreveram como um franzino, de baixa estatura que muito se assemelha fisicamente ao saudoso D. Élder Câmera.
Neste mesmo ano de 1998 foi inaugurada na mesma rua e quase em frente a nossa sede a “Casa Assistencial Apolo”, por iniciativa de Jarbas que considerou a necessidade de um local mais amplo para as tarefas assistenciais. O trabalho da sopa que já estava atendendo a mais de 100 famílias passou a ser feito desde então na referida casa e outros trabalhos passaram aos poucos também para este local.
Um novo projeto assistencial surgiu neste ínterim, o “Ambulatório Dr. Bezerra de Menezes” que atenderia a população carente em algumas especialidades médicas, o projeto chegou a atender algumas pessoas, porém não vingou devido às enormes dificuldades que os médicos enfrentaram para comparecer nos dias marcados.
A residência de D. Zuleica no Bairro Santa Amaro I transformou-se numa espécie de filial do Centro Espírita Apolo, uma vez que alguns trabalhos assistenciais como: sopas para carentes, distribuição de cestas básicas e cachorro-quente, passaram a ser desenvolvidos por iniciativa dela na sua própria casa.
Nesta fase foi implantada a Campanha do Quilo, um dos trabalhos que mais divulgou a Doutrina Espírita em nossa cidade, a campanha ajudou a derrubar muito preconceito e chamou a atenção da sociedade bezerrense não-espírita que paulatinamente começou a colaborar conosco.
Durante este período Assis foi eleito pela 2ª vez presidente e por sua iniciativa a instituição foi totalmente regulamentada em termos legais, com aprovação de seu Estatuto registrado em cartório (em 06/12/2000) e tendo confirmada a sua adesão à Federação Espírita Pernambucana _FEP.
Até que no ano de 2000 por decisão da maioria, as palestra públicas passaram definitivamente a se realizarem na Casa Assistencial Apolo, foi observado que por ser um local mais aberto facilitaria a entrada de pessoas, a visualização dos trabalhos e palestras desmistificou bastante a idéia que o público externo tinha a respeito do Espiritismo.
Foi também nesse momento de expansão que Jarbas adquiriu uma banca de metal, que foi localizada no centro, na Praça dos Tamarindus, estava inaugurada a “Livraria Espírita Nova Visão”, cuja finalidade foi ser mais um meio de divulgar o Espiritismo através da venda de livros em um local fora do centro espírita.
Por volta do ano 2001 iniciou-se uma parceria entre o Centro Espírita Apolo e a Prefeitura Municipal dos Bezerros, que culminou meses depois com a doação de um terreno no Bairro Santo Amaro II realizada pelo então Prefeito Samuel Domingos. O terreno cedido a nossa instituição, graças ao empenho de colaboradores como Sr. Eraldo e Tito, foi transformado por Jarbas na “Comunidade Espírita Fraterna”, que iniciou suas atividades em agosto de 2005. A Comunidade Espírita Fraterna é uma filial do CEA e graças ao trabalho de D. Ninón e Luzinete têm desenvolvido várias atividades, tais como: distribuição de sopa, arroz doce e cestas básicas, trabalhos artesanais, assistência às gestantes e com projetos futuros de construção de horta e de um campo de futebol.
O Centro Espírita Apolo no ano de 2005 passou a fazer parte do Conselho Municipal de Assistência Social órgão ligado a Secretaria de Ação Social e Cidadania do Município de Bezerros.

Breve História do Centro Espírita Apolo 1ª Fase

Jarbas de Lima
1ª Fase – 1975 a 1996
A IMPLANTAÇÃO
“Os Desbravadores”


O Centro Espírita dos Bezerros foi fundado em 26 de marco de 1975 tendo como sede uma casa residencial situada a Av. Capitão Eulino de Mendonça, 112, onde hoje se localiza a casa onde os palestrantes se hospedam quando vêm a Bezerros.

A iniciativa da fundação partiu de Jarbas de Lima que juntamente com um grupo de amigos decidiram formar uma casa espírita em nossa cidade, com o objetivo de estudo, prática e divulgação da Doutrina Espírita como religião, filosofia e ciência.

Estes foram os sócios fundadores: Jarbas de Lima, D. Alzira, Tito, Raminho, Socorro, Luciane e Nivaldo. Foi lavrada uma ata de fundação e a instituição passou a funcionar, sendo popularmente conhecida como o “Centro de Jarbas” e oferecendo palestras públicas doutrinárias, evangelização infantil e reuniões mediúnicas.
O início como é natural com qualquer idéia nova, seus adeptos foram olhados com desconfiança ou com indiferença e durante mais de 20 anos a casa funcionou tendo um número pequeno de participantes, porém apesar das dificuldades nunca fechou suas portas e sempre contou com a colaboração persistente de alguns freqüentadores, tais como exemplo: Maria, D. Iara entre outros.
Neste período teve início à criação de uma pequena biblioteca composta de títulos espíritas que através de empréstimos realizaria uma importante missão de divulgar a Doutrina Espírita em nossa comunidade. Posteriormente essa mesma biblioteca recebeu o nome de “Biblioteca Alzira Alcântara”, uma singela homenagem prestada a D. Alzira, trabalhadora infatigável desta Casa.

Prece de Cáritas

Prece de Cáritas



Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!
Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.
Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai!Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso, afim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.
A prece, denominada De Cáritas, tem sido querida e contritamente orada por várias gerações de espíritas.
CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicografas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia (que se constitui no ácido da psicografia), da lavra de Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon.
A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas, de quem são, ainda, as comunicações: "Como servir a religião espiritual"e "A esmola espiritual".