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A CORAGEM DA FÉ 15 PÁGINA AOS JOVENS

Filhos, devotai-vos à seara espírita com o pensamento de que estareis devotando-vos a vós mesmos, no labor que a Fé Raciocinada vos enseja na presente encarnação.
Não malbarateis o tempo à vossa disposição, mas alicerçando, desde agora, os valores imperecíveis da alma.
Cada minuto no corpo vos representa um investimento para o futuro - investimento que vos renderá lucros de grande soma espiritual ou, ao contrário, dividendos de frustração.
Cumpri com os vossos deveres familiares e sociais, mas não relegueis a plano secundário as obrigações que vos competem no Espiritismo.
Não permitais que a alegação de fanatismo, por parte de quantos ainda não vos compreendem o ideal, vos arrefeça o ânimo na tarefa.
Sem desrespeitar a crença dos vossos antepassados, perseverai no caminho que fostes chamados a trilhar, possibilitando que, a partir de vós mesmos, a vossa parentela consanguínea se liberte dos grilhões do preconceito.
Em vossas atividades doutrinárias, não desprezeis o concurso dos mais velhos e não pretendais, de maneira afoita, o que necessita de obedecer ao natural espírito de sequência da Vida.
Convivei com os companheiros de vossa idade, procurando influenciá-los com os vossos bons exemplos.
Nada façais que, mais tarde, vos suscite arrependimento, inclusive tomando cautela para que não venhais, depois, a inculpar a Doutrina por não terdes vivido como vivem os jovens de vosso tempo.
O Espiritismo, na revivescência do Evangelho, a nada constrange os seus adeptos, mas apenas os conscientiza da transitoriedade da vida que passa no mundo com o seu cortejo de ilusões e frivolidades.
Amai a Doutrina, nela amando uma causa maior para a Humanidade.
Compreendei que vos achais engajados numa obra que transcende os vossos interesses pessoais e imediatos.
Filhos, não vos esqueçais de que o Senhor pereceu relativamente jovem na cruz, esperando contar com vosso vigor físico e com o vosso entusiasmo juvenil no serviço do Evangelho.

CARLOS A. BACCELLI / BEZERRA DE MENEZES

A Flor

Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava as vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte e as que se achassem dignas de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração, indagando incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

A filha respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me faz feliz.

A noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.
Finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...
O tempo passou e a doce jovem, que não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses se passaram e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação aquela moça comunicou à sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, ela e as demais pretendentes, só que seu vaso estava vazio, e todas as outras pretendentes, tinham cada uma com uma flor mais bela do que a outra e das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa o vaso de cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica aquela bela jovem, filha da serva do palácio, como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.

Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar minha imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

Letícia Sabatella e Giulia Gam filmam biografia de Chico Xavier

Longa-metragem de Daniel Filho tem estreia prevista para abril de 2010.
Filmagens acontecem no Rio, Minas e no interior de São Paulo.

A vida do líder espírita Chico Xavier vai virar filme. Aliás, já está virando. Atualmente, o diretor Daniel Filho (da comédia “Se eu fosse você”) e uma equipe de quase 400 pessoas trabalham na filmagem do longa, que deve chegar aos cinemas em abril de 2010.

Letícia Sabatella, que interpreta a mãe de Chico Xavier, aproveitou um intervalo das filmagens para dar atenção aos fãs que apareceram no set em Tiradentes Giulia Gam se prepara para entrar em cena (Foto: Ique Esteves/Divulgação)

No filme, que começou a ser rodado há três semanas, o homem que ficou famoso por tentar se comunicar com espíritos será interpretado pelo ator Nelson Xavier, que atuou na novela "A favorita" como Edvaldo.

O elenco também conta com Letícia Sabatella, Giulia Gam, Tony Ramos, Christiane Torloni, Giovanna Antonelli, Cássio Gabus Mendes, Cássia Kiss e outros. “Depois da primeira cena vai fácil”, diz Giulia Gam, que interpreta Rita, tia de Chico Xavier.

As filmagens, que já passaram pelo Rio e


Daniel Filho em Tiradentes: 'Pintamos e bordamos' (Foto: Ique Esteves/Divulgação)


Tiradentes, em Minas, seguiram nos últimos dias para Paulínia, no interior de São Paulo. “Nós pintamos e bordamos em Tiradentes. Interrompemos ruas, pintamos casas, pedimos silêncio nas horas mais alegres, fizemos barulho nos momentos mais calmos, e a população inteira entendia”, conta o diretor sobre a temporada na cidade mineira


Quem assina o roteiro do longa é Marcos Bernstein – que escreveu “Central do Brasil” - , baseado no livro “As vidas de Chico Xavier”, de Marcel Souto Maior. O dia-a-dia da produção pode ser acompanhado no blog do filme.